Espaço para pesquisa, consultas e trocas de experiências próprias da comunicação com Surdos.
sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Ensino bilíngue acessível para todos
http://www.ensinobilingue.com.br/2011/10/ensino-bilingue-acessivel-para-todos.html
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Ensino bilíngue acessível para todos http://www.ensinobilingue.com.br/2011/10/ensino-bilingue-acessivel-para-todos.html
Você já parou para pensar como crianças surdas aprendem a se comunicar em português? Se o processo de aprendizagem de uma língua é longo e difícil para alguns, a receita fica ainda mais complicada quando há uma deficiência, total ou parcial, da audição – um dos principais canais utilizados durante o aprendizado de qualquer idioma.
Independentemente disto, a educação infantil deve ser acessível a todas as crianças, surdas ou não. O ensino complementa o que é passado aos filhos pela própria família, proporcionando condições adequadas ao pleno desenvolvimento, físico, cognitivo e social dos pequenos.
“O melhor canal de aprendizagem da criança surda é o visual e, por isso, ela fica privada de algumas informações auditivas da língua. O primeiro idioma que os surdos aprendem é a Libras (Língua Brasileira de Sinais)”, explica Sabine Vergamini, diretora de unidade socioeducacional da escola para crianças surdas Rio Branco.
Além de fornecer todas as informações necessárias para educar crianças surdas, o desenvolvimento da língua de sinais ajuda a trabalhar a identidade delas. “Na escola, eles têm contato com outros alunos, professores e profissionais surdos, que são referência para os alunos”, conta a diretora.
Aqui no Brasil, o português entra como a segunda língua da criança. “Trabalhamos com esta língua na modalidade escrita, para que todas as crianças sejam capazes de entender. Alguns têm perda de audição parcial, umas usam aparelhos e outras não”, ressalta. Desta forma, explica, o ensino por meio da escrita se torna acessível a todos os alunos.
Sabine completa dizendo que algumas crianças ainda podem trabalhar a parte oral da língua portuguesa, mas que esse trabalho é feito individualmente, com acompanhamento de um fonoaudiólogo. Além disso, este profissional ainda ajuda a criança a fazer leitura labial.
Crianças trilíngues?
Não é porque as crianças são surdas que elas deixam de aprender uma terceira língua, depois do português. De acordo com Maria Cristina Silva Domingos, especialista em língua de sinais, esta linguagem não é universal. “Cada país possui uma língua específica. Se a criança tiver interesse em aprender outro idioma, como o inglês ou espanhol, este será o terceiro idioma no currículo dela”, conta.
No entanto, Maria Cristina ressalta que, antes de aprender outro idioma, é importante que ela já tenha desenvolvido a linguagem de sinais brasileira. “Esta é a ferramenta que ela possui para sobreviver dentro da cultura surda”, explica a especialista.
Por ser diferente em cada país, como qualquer outro idioma, este processo de aprendizagem pode ser moroso. Porém, hoje já existem escolas especializadas no ensino de outros idiomas para crianças surdas que desejam aprender a Língua de Sinais dos Estados Unidos ou também a Língua de Sinais da Espanha.
Tarefa de casa
Como em qualquer aprendizado, a ajuda que vem de dentro de casa é fundamental para as crianças surdas. “Há alunos filhos de pai surdos que têm como a primeira língua a Libras. A família estimula a criança a usar a linguagem de sinais e ela se sente mais familiarizada com o idioma”, conta Sabine.
Líria Gonçalves Rosário tem uma filha de nove anos, Ana Paula, que já nasceu surda. “Descobri a deficiência tardiamente, somente aos três anos de idade”, conta. Depois de ter frequentado uma escola regular, Ana Paula não teve nenhum resultado positivo e, por isso, passou a freqüentar uma instituição específica para sua condição.
Em 2010, ela entrou na primeira série da escola, sem saber nada de Libras. “Diferentemente das outras crianças, minha filha não falava a língua dos sinais. Mesmo assim, ela conseguiu acompanhar a turma e já passou para a segunda série”, conta a mãe, orgulhosa. Esse bom aproveitamento também foi consequência do apoio familiar que Ana Paula recebeu. “Sempre recebemos incentivo de coisas boas da família, amigos e pessoas próximas”, ressalta Líria.
Por isso, os pais de Ana Paula já estão matriculados na mesma escola que a filha para aprender a linguagem dos sinais. “Todo ano, os cursos ficam mais especializados. Minha filha está se desenvolvendo muito bem e temos que acompanhar essa trajetória”, conta.
Além das Libras, Ana Paula tem aulas de português, matemática, ciências, geografia, artes, educação física e informática. Além disso, toda semana ela vai ao fonoaudiólogo, psicólogo e acompanha aulas de letramento, que funcionam como aulas de reforço, quando preciso.
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Ensino bilíngue acessível para todos http://www.ensinobilingue.com.br/2011/10/ensino-bilingue-acessivel-para-todos.html
Você já parou para pensar como crianças surdas aprendem a se comunicar em português? Se o processo de aprendizagem de uma língua é longo e difícil para alguns, a receita fica ainda mais complicada quando há uma deficiência, total ou parcial, da audição – um dos principais canais utilizados durante o aprendizado de qualquer idioma.
Independentemente disto, a educação infantil deve ser acessível a todas as crianças, surdas ou não. O ensino complementa o que é passado aos filhos pela própria família, proporcionando condições adequadas ao pleno desenvolvimento, físico, cognitivo e social dos pequenos.
“O melhor canal de aprendizagem da criança surda é o visual e, por isso, ela fica privada de algumas informações auditivas da língua. O primeiro idioma que os surdos aprendem é a Libras (Língua Brasileira de Sinais)”, explica Sabine Vergamini, diretora de unidade socioeducacional da escola para crianças surdas Rio Branco.
Além de fornecer todas as informações necessárias para educar crianças surdas, o desenvolvimento da língua de sinais ajuda a trabalhar a identidade delas. “Na escola, eles têm contato com outros alunos, professores e profissionais surdos, que são referência para os alunos”, conta a diretora.
Aqui no Brasil, o português entra como a segunda língua da criança. “Trabalhamos com esta língua na modalidade escrita, para que todas as crianças sejam capazes de entender. Alguns têm perda de audição parcial, umas usam aparelhos e outras não”, ressalta. Desta forma, explica, o ensino por meio da escrita se torna acessível a todos os alunos.
Sabine completa dizendo que algumas crianças ainda podem trabalhar a parte oral da língua portuguesa, mas que esse trabalho é feito individualmente, com acompanhamento de um fonoaudiólogo. Além disso, este profissional ainda ajuda a criança a fazer leitura labial.
Crianças trilíngues?
Não é porque as crianças são surdas que elas deixam de aprender uma terceira língua, depois do português. De acordo com Maria Cristina Silva Domingos, especialista em língua de sinais, esta linguagem não é universal. “Cada país possui uma língua específica. Se a criança tiver interesse em aprender outro idioma, como o inglês ou espanhol, este será o terceiro idioma no currículo dela”, conta.
No entanto, Maria Cristina ressalta que, antes de aprender outro idioma, é importante que ela já tenha desenvolvido a linguagem de sinais brasileira. “Esta é a ferramenta que ela possui para sobreviver dentro da cultura surda”, explica a especialista.
Por ser diferente em cada país, como qualquer outro idioma, este processo de aprendizagem pode ser moroso. Porém, hoje já existem escolas especializadas no ensino de outros idiomas para crianças surdas que desejam aprender a Língua de Sinais dos Estados Unidos ou também a Língua de Sinais da Espanha.
Tarefa de casa
Como em qualquer aprendizado, a ajuda que vem de dentro de casa é fundamental para as crianças surdas. “Há alunos filhos de pai surdos que têm como a primeira língua a Libras. A família estimula a criança a usar a linguagem de sinais e ela se sente mais familiarizada com o idioma”, conta Sabine.
Líria Gonçalves Rosário tem uma filha de nove anos, Ana Paula, que já nasceu surda. “Descobri a deficiência tardiamente, somente aos três anos de idade”, conta. Depois de ter frequentado uma escola regular, Ana Paula não teve nenhum resultado positivo e, por isso, passou a freqüentar uma instituição específica para sua condição.
Em 2010, ela entrou na primeira série da escola, sem saber nada de Libras. “Diferentemente das outras crianças, minha filha não falava a língua dos sinais. Mesmo assim, ela conseguiu acompanhar a turma e já passou para a segunda série”, conta a mãe, orgulhosa. Esse bom aproveitamento também foi consequência do apoio familiar que Ana Paula recebeu. “Sempre recebemos incentivo de coisas boas da família, amigos e pessoas próximas”, ressalta Líria.
Por isso, os pais de Ana Paula já estão matriculados na mesma escola que a filha para aprender a linguagem dos sinais. “Todo ano, os cursos ficam mais especializados. Minha filha está se desenvolvendo muito bem e temos que acompanhar essa trajetória”, conta.
Além das Libras, Ana Paula tem aulas de português, matemática, ciências, geografia, artes, educação física e informática. Além disso, toda semana ela vai ao fonoaudiólogo, psicólogo e acompanha aulas de letramento, que funcionam como aulas de reforço, quando preciso.
sábado, 27 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O mundo em suas mãos
Saudações leitores da professora Cristina, hoje quem lhes escreve é um admirador do trabalho desta Educadora. Meu nome é Milton Kennedy e estou aqui para apresentar uma ilustração que fiz em homenagem a esta importante e especial atividade ministrada pela Cristina (e pela Kekel).
Outro propósito deste post é ressaltar a importância da linguagem de sinais, ou seja, a comunicação através de gestos manuais que igualmente utiliza outras partes do corpo. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Aqui no Brasil a língua predominante dos surdos chama-se LIBRAS.
É importante ainda ressaltar que as línguas de sinais não são somente gestos e mímicas; elas possuem estruturas gramaticais próprias. Portanto para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.
Procure informar-se mais sobre o assunto e tenha em mente que se você quer seriamente aprender e comunicar-se em Libras é necessário muita prática (assim como qualquer outro idioma).
No link abaixo há um interessante dicionário visual onde ao selecionar uma palavra é exibido um pequeno vídeo com a simbologia correspondente em Libras:
Fontes de pesquisa para elaboração do texto:
www.libras.org.br/libras.php
www.libras.org.br/libras.php
sábado, 4 de junho de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Sipat 2010: “Quem é inteligente partiCIPA!”
Sipat 2010: “Quem é inteligente partiCIPA!”
Foto: Galvone Oliveira
Legenda:Professora dos cursos de Pedagogia e Libras, Maria Cristina da Silva, e colaboradores presentes à palestra de abertura da Sipat
“Quem é inteligente partiCIPA!”. Este foi o slogan da Sipat 2010 (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) promovida pelas comissões internas de prevenção de acidentes da Unifenas, do Hospital Universitário Alzira Velano e da Fazenda Vitória. De 12 a 16 de julho, os colaboradores destas empresas participaram de um ciclo de palestras na Universidade.
As palestras foram proferidas por profissionais da Unifenas e de outras instituições. Na abertura da semana, o tema em destaque foi a inclusão, acessibilidade e direitos dos funcionários portadores de necessidades especiais. As demais questões exploradas no decorrer do evento enfocaram saúde bucal, combate ao sedentarismo, doenças infecto contagiosas, planejamento familiar financeiro, segurança alimentar, segurança e uso racional de energia elétrica.
No encerramento da semana houve uma peça teatral, sob a coordenação do ator Rodrigo Mikelino, que enfocou a importância do colaborador dentro das empresas. Para a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da Unifenas, o evento demonstra o seu comprometimento para com os colaboradores. O departamento de Recursos Humanos da Universidade também apoiou a Sipat unificada. Segundo os organizadores, a ideia da Semana é disseminar nas empresas a cultura de que, com a prudência no trabalho, ganham o trabalhador e o empregador.
Foto: Galvone Oliveira
Legenda:Professora dos cursos de Pedagogia e Libras, Maria Cristina da Silva, e colaboradores presentes à palestra de abertura da Sipat
“Quem é inteligente partiCIPA!”. Este foi o slogan da Sipat 2010 (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) promovida pelas comissões internas de prevenção de acidentes da Unifenas, do Hospital Universitário Alzira Velano e da Fazenda Vitória. De 12 a 16 de julho, os colaboradores destas empresas participaram de um ciclo de palestras na Universidade.
As palestras foram proferidas por profissionais da Unifenas e de outras instituições. Na abertura da semana, o tema em destaque foi a inclusão, acessibilidade e direitos dos funcionários portadores de necessidades especiais. As demais questões exploradas no decorrer do evento enfocaram saúde bucal, combate ao sedentarismo, doenças infecto contagiosas, planejamento familiar financeiro, segurança alimentar, segurança e uso racional de energia elétrica.
No encerramento da semana houve uma peça teatral, sob a coordenação do ator Rodrigo Mikelino, que enfocou a importância do colaborador dentro das empresas. Para a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da Unifenas, o evento demonstra o seu comprometimento para com os colaboradores. O departamento de Recursos Humanos da Universidade também apoiou a Sipat unificada. Segundo os organizadores, a ideia da Semana é disseminar nas empresas a cultura de que, com a prudência no trabalho, ganham o trabalhador e o empregador.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Unifenas - Cursos de Extensão - Libras
http://www.unifenas.br/extensao/Cursos2011/cursoe234.asp
Cursos de Extensão
Curso de LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Código: E234
Curso: Pedagogia
Coordenador: Maria Cristina da Silva Domingos
Professor(a): Maria Cristina da Silva Domingos
Rafael Damasceno
Público Alvo: Profissionais da Educação, Saúde , Bancos, Empresas e demais segmentos sociais.
Carga Horária: 180 horas
Nº de vagas: 40
Local de Realização: Unifenas - Câmpus Alfenas
Telefones: (35) 3299-3296
Valor: R$452,75 ( à vista) ou R$81,64 (6X)
Horário: Terças-feiras - 03 horas/aulas (semanais) - 19 hs às 22 hs - Sala 213
Início: 5 de abril de 2011
Término: dezembro de 2011
Número minimo de alunos por turma: 40
Número máximo de alunos por turma: 40
Período de inscrição: até 21 de março de 2011
Período de matrícula: até 1 de abril de 2011
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Fisiologia do aparelho auditivo
• Alfabeto Manual.
• Fisiologia do ouvido.
• Parâmetros.
• Vocabulário.
• Gramática.
• Matemática.
• Diálogos.
• Interpretação de texto.
• Tradução de texto.
• Produção de texto.
• Poesia.
• Libras Tátil e surdocegueira.
• Tirinhas.
• Teatro.
• Música.
• Projetos.
• Pesquisa.
• Legislação.
Informações:
Profa. Maria Cristina da Silva Domingos
E-mail: mariacrissd@hotmail.com
Inscrições até 21 de março de 2011
Inscrições Abertas
Os Cursos terão início somente quando o número mínimo de alunos pré-estabelecidos for atingido.
© UNIFENAS - Todos os direitos reservados.
Cursos de Extensão
Curso de LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Código: E234
Curso: Pedagogia
Coordenador: Maria Cristina da Silva Domingos
Professor(a): Maria Cristina da Silva Domingos
Rafael Damasceno
Público Alvo: Profissionais da Educação, Saúde , Bancos, Empresas e demais segmentos sociais.
Carga Horária: 180 horas
Nº de vagas: 40
Local de Realização: Unifenas - Câmpus Alfenas
Telefones: (35) 3299-3296
Valor: R$452,75 ( à vista) ou R$81,64 (6X)
Horário: Terças-feiras - 03 horas/aulas (semanais) - 19 hs às 22 hs - Sala 213
Início: 5 de abril de 2011
Término: dezembro de 2011
Número minimo de alunos por turma: 40
Número máximo de alunos por turma: 40
Período de inscrição: até 21 de março de 2011
Período de matrícula: até 1 de abril de 2011
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Fisiologia do aparelho auditivo
• Alfabeto Manual.
• Fisiologia do ouvido.
• Parâmetros.
• Vocabulário.
• Gramática.
• Matemática.
• Diálogos.
• Interpretação de texto.
• Tradução de texto.
• Produção de texto.
• Poesia.
• Libras Tátil e surdocegueira.
• Tirinhas.
• Teatro.
• Música.
• Projetos.
• Pesquisa.
• Legislação.
Informações:
Profa. Maria Cristina da Silva Domingos
E-mail: mariacrissd@hotmail.com
Inscrições até 21 de março de 2011
Inscrições Abertas
Os Cursos terão início somente quando o número mínimo de alunos pré-estabelecidos for atingido.
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