quinta-feira, 29 de abril de 2010

Inclusão em nossas Mãos

     Hoje o mundo vive um momento em que ações de inclusão são propostas e discutidas. Pessoas consideradas diferentes, com necessidades especiais ou por pertencerem a culturas diferentes, línguas diferentes, enfim as minorias possuem um histórico de exclusão que justifica o surgimento de legislações que contemplem as condições provenientes destes grupos.
   Compreender e admitir que a exclusão é uma prática em nossa sociedade é tema desafiador. Incluir é tão desafiador quanto. “Permitir” ao diferente que compartilhe de todos espaços significa: mudar, flexibilizar, preparar para receber, tornar possível...
Entender a inclusão de Surdos equivale reconhecer uma diferença e não deficiência.      Diferença de cultura resultante da língua diferente. Uma diferença que se não for aceita e compreendida leva à segregação.
     De acordo com Vygotsky, “A surdez é a deficiência [sic] que causa maiores danos para os seres humanos, ao contrário do que acontece com os animais, que sofrem maiores danos com a cegueira. Isto porque no ser humano, atinge exatamente a função que o diferencia: A Linguagem.’’
   A comunicação é fator indispensável para o desenvolvimento do ser humano. É através da linguagem que o pensamento se organiza, se estrutura e a expressão humana acontece.
   Usar a língua de sinais é falar com as mãos e ouvir com olhos é interagir com uma cultura que percebe o mundo através dos sinais.
Que experimenta deslumbramento quando entende e se faz entender, que convida, que troca, que aceita, que oferece...

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